A VOCÊ LÍDER DE EXCELÊNCIA

O líder tem um papel fundamental em tempo de turbulências. Ele precisa agir como um guia para as pessoas de sua equipe, pois nessas horas elas tendem a ficar perdidas, ansiosas e com pouca capacidade de produção. Tem de saber avaliar, aconselhar, motivar, gerar comprometimento no grupo e saber encontrar forças dentro de si mesmo, pois também estará no meio do furacão. O verdadeiro líder deve ser capaz de transmitir esperança, e isso significa fazer a equipe acreditar no futuro.

PR. ALBERTO MACIEL CARNEIRO

quarta-feira, 3 de março de 2010

EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO...


EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO
EU TAMBÉM NÃO TE CONDENO
(por Ed René Kivits)





Pode procurar que você não cai achar. Não importa aonde vá, estou absolutamente convencido que há duas coisas que você nunca vai achar. Você pode correr o mundo e o tempo, e tenho certeza que jamais conseguirá achar alguém que não se envergonhe de algo em seu passado. Para qualquer lugar que você vá, lá estarão elas, as pessoas que gostariam de apagar um momento, uma fase, uma ato, uma palavra, um mínimo pensamento. Todo mundo tenta disfarçar, e certamente há aqueles que conseguem viver longos períodos sem tormento da lembrança. Mas mesmos estes quando menos esperam são assombrados pela memória da um ato de covardia, um gesto de pura maldade, um desejo mórbido, um abuso calculado, enfim, algo que jamais nunca deveriam ter feito, e que na verdade, gostariam de banir de suas histórias ou, pelo menos de suas recordações.



Isso é uma péssima notícia para a humanidade, mas uma ótima notícia para você: você não está sozinho, você não está sozinha. Inclusive as pessoas que olham em sua direção com aquela empáfia moral e sugerem cinicamente que você é um ser humano de segunda ou terceira categoria, carregam uma página borrada em sua biografia, grampeada pela sua arrogância, e selada pelo medo do escândalo, da rejeição e da condenação no tribunal onde a justiça jamais é vencida. Você não está sozinho. Você não está sozinha. Não importa o que tenha feito ou deixado de fazer, e do que se arrependa no seu passado, saiba que isto faz de você uma pessoa igual todas as outras: a condição humana implica a necessidade da vergonha.



A segunda coisa que você nunca vai achar é um pecado original, não tenha dúvidas, o mal que você fez ou deixou de fazer está presente em milhares e milhares de sagas pessoais. Não existe algo que você tenha feito ou deixado de fazer que faça de você uma pessoa singular nos bancos dos réus – ao seu lado estão incontáveis réus respondendo pelo mesmíssimo crime. Talvez você diga “é verdade, todos tem do que se envergonhar, mas o que eu fiz não se compara ao que qualquer outra pessoa possa ter feito”. Engano seu. O que você fez ou deixou de fazer não apenas se compara como também é replicado com absoluta exatidão na experiência de milhares e milhares de outras pessoas. Isso significa que você jamais sozinho, jamais estará sozinha, na fila da confissão.



Talvez por estas razões a Bíblia sagrada diz que devemos confessar nossas culpas uns aos outros: os humanos não nos irmanamos nas virtudes, mas na vergonha. Este é o caminho de saída do labirinto da culpa e da condenação: quando todos sussurrarmos uns aos outros “eu não te condeno”, ouviremos do justo juiz: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno”.



É isso, ou o jogo bruto de sermos julgados com a medida com que julgamos. A justiça do único justo reveste os que têm do que se envergonhar quando os que tem do que se envergonhar desistem de ser justos.



Extraído do blog http://www.outraespiritualidade.blogspot.com/ de Ed René Kivits.

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